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Na obra Apocalypse – Me, Kira se dissolve em um ciclo vertiginoso de medos, ídolos e sonhos, consumida pelo fluxo incessante da hiperconectividade. Sua rotina foi engolida pelo vício de permanecer online, enquanto o tempo, fragmentado e acelerado, parece reduzir-se a meros quinze segundos – a duração exata de um instante viral, de um story, de uma identidade projetada.

Rolagem de tela no instagram, aparecendo as fotos com likes com coração no meio da tela e imagem de fogo em movimento
Metade do rosto de kira
Gif gato rosa 3d girando 360
Gif gato rosa 3d girando 360
Gif gato rosa 3d girando 360

O culto às figuras digitais se torna sua força e sua prisão: um ídolo virtual não é apenas uma referência, mas um guia absoluto que determina seus desejos, ações e emoções. Kira habita um espaço onde a linha entre vida pessoal e presença digital se dissolve, onde a narrativa que consome define não apenas o que acredita, mas quem ela é.

Mas até onde essa devoção pode levá-la?

O ambiente digital, orquestrado por algoritmos que priorizam engajamento acima da experiência humana, estimula um consumo incessante de conteúdos cuja quantidade sobrepõe a qualidade. A estética padronizada dita as regras do jogo, e Kira, como tantos outros, se perde em um labirinto de comparações, idealizações e autoimagem fabricada.

O que acontece quando o ídolo se transforma no maior medo?

Kira levantando do chão com like e fogo na barra
Gif de pilulas de remédio
contagem de likes em numero de corações
Tryxxx e Kira sentados juntos em um sofá
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Imagem de Kira e Tryxxx dentro de um iphone com a tela quebrada
Gif aranha rosa com textura em glitter

Kira criou um universo onde suas frustrações e angústias foram relegadas a uma aba oculta, invisível até para si mesma. A bolha em que habita filtra sua percepção do real, transformando seu reflexo em um espectro digital manipulado por expectativas irreais. Ela consome e é consumida – sua identidade já não pertence a si, mas à tela.

Ninguém é o que parece ser. Você acredita apenas no que sua tela permite enxergar?

Em Apocalypse – Me, a tela não é apenas um meio, mas um dispositivo psicológico, uma metáfora para a dissolução da individualidade diante da mecânica do desejo digital. A obra questiona os limites entre influência e submissão, entre identidade e projeção, entre liberdade e o aprisionamento invisível de um mundo filtrado por pixels e promessas algorítmicas.

Ficha Técnica:

Duração: 3:59 Min / videoarte

Kira : Raquel Costa Silveira

Tryxxx: Lexidiny

Filmagem: Rafael Barci

Edição, Roteiro e Montagem: Lexidiny

Áudio: 1º Crystal Castle - Sadist  / 2º Kanye West - Wolves  / 3º Crystal Castles - Fleece.

 © CYBER DRAMA

Isso não é sobre engolir o choro é aprender a chorar onde cada gota se torne mar onde eu possa e saiba navegar.

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