

Obra realizada entre 2015 e finalizada em 2025.
"ME VENDO PELO O QUE QUERO
QUERO O QUE NÃO TENHO
TENHO O QUE JÁ NÃO QUERO
QUERO PORQUE NÃO TENHO".
LEXIDINY, BAURU 6 DE JULHO DE 2016
Em BUY (2019), a relação entre desejo, sedução visual e os mecanismos que impulsionam o consumo se torna evidente. Do espectador passivo ao comprador ativo, a transição ocorre de maneira sutil, quase programada, enquanto números e algoritmos registram cada escolha, transformando indivíduos em dados, padrões e previsões de mercado. O consumidor, seduzido por imagens estrategicamente construídas, é ao mesmo tempo sujeito e objeto – capturado por um sistema que o transforma em mercadoria.
Ficha Técnica:
Duração: 3:09 Min / videoarte / (2016)
Edição, Captação, Roteiro e Montagem: Lexidiny
Avatares Presentes: Caroline Molko & Pedro Pera.
Áudio: Kilo Kish - Nice Out
*Vídeoarte realizado em 2015 mas com edição e finalização em 2019.

Tá em promoção, eu quero, eu mereço - eu consegui - é M(eu)
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
A publicidade, onipresente e invasiva, projeta necessidades antes inexistentes e induz ao consumo sem dar espaço para o questionamento. O que define o valor de um objeto – sua funcionalidade ou o conceito que o envolve? Entre pequenos, médios e grandes “luxos”, a produção desenfreada alimenta o ciclo de descarte, tornando obsoleto o que um dia foi desejo. O excesso não apenas se acumula como lixo material, mas também redefine a própria percepção de valor.

Delicious é um vício por agrotóxico.
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição:Lexidiny
BUY, questiona a desumanização do consumo e a lógica colonial do descarte, onde países subdesenvolvidos se tornam depósitos de excessos tecnológicos e agrícolas. Assim como o lixo eletrônico, os agrotóxicos proibidos no Norte Global são despejados no Sul Global, expondo a face oculta do capitalismo digital: um ciclo onde o desejo e o desperdício andam de mãos dadas.

Tem sabor de qro + e brilha (qm liga?)
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
A publicidade molda aspirações e desejos, induzindo o consumo até daquilo que nos destrói. A arte (com o capuz da publicidade), muitas vezes apropriada como ferramenta para ilustrar esse desejo, cria um imaginário estético que disfarça a toxicidade do que é vendido. O vício em consumo se expande para substâncias prejudiciais, normalizadas por campanhas que vendem experiências ao invés de produtos. Entre a obsolescência programada e a compulsão pelo novo, o consumidor se perde em um labirinto sem saída.

Sem frete fica + barato, só não ta igual da foto
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
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O meio ambiente me deseja sorte a cada compra
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
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Lembro que sonhei com esse preço, o pesadelo vem na fatura
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
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Senhora vende tudo
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny

Alma gêmea virtual, sigo seus passos e compro tudo o que disser - pelo amor de deus me segue de volta algum dia?
fotografia - 2025
75x50cm
produção e edição: Lexidiny
O termo consumidor assume sua dualidade plena: consumo e dor. Qual o limite entre desejo e necessidade? A vontade pode (ou deve) levar à consciência crítica? Ou a ilusão da escolha já foi programada desde o início?
O seu consumo te consome?