Em Click-Me (2014),  atraves de uma série fotográfica e pintura o erro deixa de ser uma falha para se tornar linguagem, método e estética. O glitch, enquanto fragmentação e distorção digital, atua como um agente transformador que reconfigura a imagem, desconstrói certezas e reorienta percepções sobre o real e o virtual.

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A obra explora a relação entre manipulação digital e construção imagética, utilizando cores ácidas e sobreposições para gerar novas narrativas visuais, onde a imperfeição não apenas marca presença, mas se torna o elemento central de admiração.

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Onde começa e termina a verdadeira imagem?

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A dualidade entre controle e erro é tensionada pela instabilidade da própria tecnologia: o digital, que promete precisão e perfeição, revela-se falível, orgânico e mutável. Click-Me propõe uma reflexão sobre o que é real em um universo onde toda imagem pode ser manipulada, corrompida ou recriada.

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Aqui, o erro não é um desvio, mas uma nova possibilidade – um campo fértil para o inesperado, onde a falha revela novas formas, texturas e sentidos, expandindo os limites da experiência visual.